O ritmo está por toda parte.
Entidade quantificável, numerável…
No andamento absorto, no ar suspenso, no silêncio,
em sua reincidente divisão do tempo, do espaço.
Unidade de medida a preencher
o vazio que é a verdadeira substância do mundo.
O ritmo,
o que flui,
o que tem movimento…
As peças sonoras aqui expostas
conversam de forma incisiva com o ritmo.
Assim, as sequências (rítmicas)
se estabelecem tanto, através do movimento propiciado pelo
mecanismo de máquinas, como da composição.
Observando as regras rítmicas e a combinação entre elas,
ficamos livres
para fazer combinações sonoras.
E deste modo, quem sabe,
a música
possa aparecer em meio a esse encadeamento.
Em certa medida seguimos a linha,
que por sua vez está atada
por vários nós.